terça-feira, 15 de junho de 2010

Vazamento de óleo no Golfo do México afeta marinas na costa da Flórida



Por Mariana Peccicacco
Da redação - Revista Náutica
O acidente com a plataforma de petróleo da empresa BP, no Golfo do México, está causando transtornos financeiros para o mercado náutico da costa da Flórida, nos Estados Unidos. Segundo divulgou na última segunda-feira o site IBI News, muitos donos de marinas estão preocupados com o futuro de seus negócios, uma vez que a grande quantidade de petróleo derramada tem espantado os donos de barco do local.

Quem tem sofrido também são os donos de empresas de charter e escolas de vela. Com a sujeira causada pelo petróleo, a procura por este tipo de serviço caiu drasticamente. “A indústria náutica já foi ferida, mas isto pode destruir muitos negócios”, disse John Taggart, dono de uma marina na praia de Pensacola. O medo agora é quanto aos locais de reprodução dos peixes. Acredita-se que caso o óleo atinja estes locais, as empresas relacionadas à pesca estarão fechadas dentro de uma década.

O derramamento também afetou os fornecedores de peças para barcos. “Ninguém está trabalhando nos barcos agora. Na verdade o único trabalho que temos feito é o de tirar os barcos da água”, disse John Rigdon, dono de uma loja de material para barcos, também em Pensacola.

O verão é a época em que o comércio relacionado a náutica mais lucra na Flórida. Geralmente o lucro do desta época do ano sustenta as empresas durante o inverno quando a procura por este tipo de serviço é quase zero. Para Neybor, dono de três marinas na região, mesmo que a BP, pague o prejuízo que as marinas estão tendo por conta do derramamento, ainda assim 2010 será uma uma temporada lenta. “Quem sabe quanto tempo irá durar o pagamento. Até resolvermos estas questões, tudo ficará meio no ar”. 

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Maior navio do mundo de combate à poluição chega aos EUA, mas ainda não pode operar


Por Mariana Peccicacco
Da redação

Há mais de dois meses o afundamento de uma plataforma da empresa British Petroleum (BP) vem derramando, ininterruptamente, milhões de litros de petróleo no Golfo do México. A solução para a contenção da mancha de petróleo espalhada pela região poderá, no entanto, estar esbarrando na burocracia americana. A empresa Taiwan Maritime Transportation (TMT), enviou, por conta própria, ao local o A Whale, maior navio coletor de óleo do mundo, porém o início de suas atividades irá depender do bom senso do governo americano, já que a sessão 27 do código de marinha mercante, também conhecido como Jones Act, limita o trafego de navios em águas americanas a uma série de condições para privilegiar os navios e tripulações nacionais nas operações no litoral dos EUA.

“Um desastre em larga escala precisa de uma solução em larga escala” disse Nobu Su, CEO e fundador do grupo TMT, na tentativa de convencer repórteres e engenheiros que acompanham o caso. Com o comprimento equivalente a três campos e meio de futebol e uma altura de um prédio de dez andares, a TMN assegura que o A Whale pode recolher até 500 mil barris de petróleo por dia, o que equivale ao trabalho de todos os recolhedores de óleo que estão atuando na área afetada. Ainda segundo a TMN, o navio faria em uma semana o trabalho que todos os outros navios fizeram em 60 dias. 

A capacidade de armazenamento do navio é de 2 milhões de barris, porém ele deverá armazenar “apenas” metade disto. A limitação, garante a empresa, é ambiental. O óleo é retirado da água através de garras implantadas nas laterais do A Whale e de lá é levada para tanques, que separam os dois elementos. O passo seguinte é transferir o óleo para navios menores, o que acabaria por devolver ao oceano parte do óleo já recolhido. 



Apesar do otimismo de todos, esta será a primeira vez que o navio será usado em uma escala tão grande. Antes de partir para os Estados Unidos, foram realizados testes bem sucedidos com uma espuma, porém a TMN não sabe como o navio irá responder ao óleo e ao mar agitado.

Com medo de não conseguir a liberação do governo, a TMN contratou, em Washington, uma empresa de propaganda, que fará o contato com os órgãos federais e encabeçará uma campanha para conseguir apoio publico para pressionar o governo.


terça-feira, 8 de junho de 2010

Marinha divulga avisos de mau tempo a partir desta terça no litoral sul



da redação - Revista náutica

A Marinha de Brasil emitiu dois avisos de mau tempo e mar grosso para as áreas Alfa e Bravo, que compreendem o litoral brasileiro desde o arroio Chuí, no Rio Grande do Sul até Cabo Frio, no Rio de Janeiro. O aviso alerta para condições ruins de tempo e mar a partir da madrugada desta terça na área Alfa (entre arroio Chuí e Cabo de Santa Marta, em Santa Catarina) e a partir das 21h de quarta para a maior parte região Bravo, compreendida entre o Cabo de Santa Marta e a latitude da cidade do Rio de Janeiro. As ondas podem chegar a 4,5 metros na área Alfa e 3,5 na Bravo.

Veja abaixo os avisos completos:
AVISOS DE MAU TEMPO
AVISO NR 353/2010 
AVISO DE MAR GROSSO/MUITO GROSSO 
EMITIDO ÀS 01:00hs – DOM - 07/JUN/2010 
ÁREA ALFA A PARTIR DE 0300hs - TER - 08/JUN/2010. ONDAS DE SW/S 3.0/4.5 METROS. 
VÁLIDO ATÉ 09:00hs - QUA - 09/JUN/2010.

AVISO NR 354/2010 
AVISO DE MAR GROSSO 
EMITIDO ÀS 19:00hs - DOM - 06/JUN/2010 
ÁREA BRAVO AO SUL DE 25S A PARTIR DE 21:00hs - QUA - 09/JUN/2010. ONDAS DE SW/S 3.0/3.5 METROS. 
VÁLIDO ATÉ 01:00hs - QUA - 10/JUN/2010.

Alfa - Dar ampla divulgação, utilizando canal 16 VHF e outros meios disponíveis, às embarcações que se encontram no mar, recomendando atenção;
Bravo - Dar ampla divulgação à comunidade marítima local, disseminando as recomendações do item alfa.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

8° Encontro Nacional ABVC reúne cruzeiristas do país em atividades e palestras em Angra




De 3 a 6 de junho, em Angra dos Reis, navegadores aportam na Marina Bracuhy para o VII Encontro Nacional da Associação Brasileira de Velejadores de Cruzeiro - ABVC 

Por Marcio Dottori 
Em Angra dos Reis (RJ) 

A grande festa anual da vela de cruzeiro de 2010 está acontecendo na Marina Bracuhy, em Angra dos Reis. O evento, realizado pela Associação Brasileira de Velejadores de Oceano e a Marina Bracuhy, conta com a presença de 30 veleiros e 220 pessoas. Além de jantares e animados bate-papos, a organização do encontro promove palestras com velejadores, workshops, cursos e exame de habilitação marítima, para as categorias de arrais e mestre amador, exposição de produtos e o tradicional rally náutico da vela. No último dia, domingo, 6 de junho, haverá a largada para o primeiro mini cruzeiro Bracuhy Itacuruçá Bracuhy, com a participação de 30 veleiros, com duração de uma semana, navegando nas águas mágicas de Angra dos Reis e Itacuruçá. A ABVC, entidade sem fins lucrativos, fundada em 2004, conta com 500 sócios efetivos e promove também o Cruzeiro Costa Leste e o Cruzeiro Costa Sul, onde velejadores brasileiros e argentinos navegam em flotilha nas costas Leste e Sul do Brasil.